Velhão...Serra da Cantareira

De repente, recebi uma inusitada surpresa...meu QUERIDO levou-me a um lugar assim....demais.
Cheio de mistérios, cheio de detalhes, muito criativo e com muito bom gosto.
No Velhão, temos um espaço bem grande e neste espaço são várias entradas, vários ambientes. Cada um tem uma atividade para os finais de semana.
Aos sábados e domingos servem  café da manhã. Nos vários ambientes, encontra-se tipos diferentes de comidas no almoço. Tem área de massas, área do churrasco, área de saladas, área de comida brasileira.

Além de almoçar, é um lugar incrível para passear. 

Tem também um salão de jogos, clube do whisky, floricultura, bordados, bijoux, licores, mel...tudo a venda.

O Velhão surgiu de um lugar que se consertavam móveis velhos, velharias...os móveis (tudo) é de demolição, coisas usadas, recuperadas. Apesar de ser tudo meio que reaproveitado, tem muito bom gosto, bem iluminado, vários vitrais, muitas flores, muitas plantas.

Vale muito a pena conferir.
Vai um pouco da história do Velhão>>

Moacyr Archanjo dos Santos nasceu em Presidente Prudente, interior de São Paulo, onde permaneceu durante a infância. Aos 15 anos, já trabalhava em uma empresa de ônibus para ajudar a ampliar a renda de sua família. Em 1960, a empresa na qual trabalhava o transferiu para o centro de são Paulo, onde nem a corredia do dia a dia e o trabalho intenso o afastaram de sua paixão: a arte presente na arquitetura de são Paulo.

Durante todo tempo livre que possuía, e até mesmo no transitar de ida e volta para casa, visitava ou observava os casarões antigos, as igrejas, os monumentos da cidade e as linhas de bonde que ainda existiam no inicio dos anos 60. Neste mesmo período, iniciou seu acervo, visto que, nessas muitas andanças pela cidade, adquiria aqui ou ali peças de demolição que julgava ser “material artístico”.No trabalho, Moacyr conheceu Iracema Rodrigues, com quem se casou e teve três filhos: Ubirajara, Ubiratã e Eliane.

Entre 1977/1978, depois de muito protesto familiar, deu início ao complexo com a compra de um lote de 3.000m2, e a construção de um casarão e uma oficina. Isto no meio do nada, pois, na época, a estrada de Santa Inês mal asfaltada era. E fez real seu sonho. Grande visionário de uma loja que fosse autossuficiente, trabalhando com o que então era lixo e descarte para a maioria das pessoas…

Dona Iracema

Foi adquirindo mais lotes, expandindo seu acervo e sempre ladeado por sua esposa e atual proprietária ‘IRACEMA’, a peça fundamental para o atual funcionamento e continuidade de “O Velhão”. Moacyr veio a falecer em 2001.